06 setembro 2006

Papel, cola e tesoura


Hoje estive no Forte São Marcelo mais uma vez. Fui comprar o multimídia que eles têm sobre o forte. A quem tem estomago fraco, e fica enjoado fácil, não recomendo ir lá num dia de chuva. É muito estranho andar naquela plataforma flutuante com o mar agitado, assim como o balanço do catamarã.
Comprei o CD e achei algo bem curioso. Uma maquete do Elevador Lacerda, em papel. A maquete vem numa espécie de revista chamada Cidade de Papel. Você recorta o molde e monta um Elevador Lacerda, igual ao da foto ai em cima. Não resisti e comprei. acho que vai ser divertido montar isso na próxima orientação (hehehehe). Só vamos ter que ser rápidos, pois só temos 1h por semana.
Quanto ao CD... em breve postaremos uma analise, ou não. Pode ser que esse texto apareça apenas no projeto escrito. Veremos...

04 setembro 2006

"O Parafuso"

Hoje fui na Faculdade de Arquitetura da Ufba procurar a tese de mestrado de Gláucia Trinchão, "'O Parafuso': de meio de transporte a cartão postal". Pela rápida olhada que dei, é um trabalho bastante completo, e que deveria ter sido encontrado há um mês. Não teremos tempo de fazer a leitura completa até o prazo para elaborar a arquitetura de informação do nosso multimídia. Mas será muito importante na elaboração do conteúdo.
As primeiras coisas que olhei foram as fontes iconográficas. A autora cita dois locais, dos quais desconhecia a existência. O primeiro é o acervo da COELBA-DIDO (Divisão de Documentos), que documenta todo o processo de construção do novo Elevador Lacerda. Pretendo procurar este local amanhã. A segunda fonte é o CEAB (Centro de Estudos da Arquitetura Baiana) na Faculdade de Arquitetura da Ufba (FAUFBA). Estive lá hoje também, mas a biblioteca está fechada por falta de funcionários e, segundo a coordenadora do setor, só deve voltar às atividades no mês de dezembro.
Neste trabalho também constam fontes de plantas arquitetônicas. A promeira é uma epresa no Rio de Janeiro, a qual possui plantas e documentos que compõem o projeto de construção do 'novo Elevador Lacerda'. A outra fonte para é a já conhecida Fundação Gregório de Matos, que não disponibiliza esse acervo para o público.

02 setembro 2006

As Cidades e a Memória

Em Maurília, o viajante é convidado a visitar a cidade ao mesmo tempo em que observa velhos cartões-postais ilustrados que mostram como esta havia sido: a praça idêntica mas com uma galinha no lugar da estação de ônibus, o coreto no lugar do viaduto, duas moças com sombrinhas brancas no lugar da fábrica de explosivos. Para não decepcionar os habitantes, é necessário que o viajante louve a cidade dos cartões-postais e prefira-a à atual, tomando cuidado, porém, em conter seu pensar em relação as mudanças nos limites de regras bem precisas: reconhecendo que a magnificência e a prosperidade de Maurília metrópole, se comparada com a velha Maurília provinciana, não restituem uma certa graça perdida, a qual, todavia, só agora pode ser apreciada através dos velhos cartões-postais, enquanto antes, em presença da Maurília provinciana, não se via nada de absolutamente gracioso, e ver-se-ia ainda menos hoje em dia, se Maurília tivesse permanecido como antes, e que, de qualquer modo, a metrópole tem esse atrativo adicional – que mediante o que se tornou pode-se recordar com saudades daquilo que foi.

Evitem dizer que algumas vezes cidades diferentes sucederam-se no mesmo solo e com o mesmo nome, nascem e morrem sem se conhecer, incomunicáveis entre si. Às vezes, os nomes dos habitantes permanecem iguais, e o sotaque das vozes, e até mesmo os traços dos rostos; mas os deuses que vivem com os nomes e nos solos foram embora sem avisar e em seus lugares acomodaram-se deuses estranhos. É inútil querer saber se estes são melhores do que os antigos, dado que não existe nenhuma relação entre eles, da mesma forma que os velhos cartões-postais não representam a Maurília do passado mas uma outra cidade que por acaso também se chamava Maurília.

CALVINO, Italo. As Cidades e a Memória. IN As cidades Invisiveis. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. p 30-31.

Este foi o conto que inspirou o titulo de nosso projeto e o nome do multmidia.

01 setembro 2006

Busca

Chegou a hora de correr atraz de gente especializada, que possa nos ajudar na contrução e validação do nosso projeto. Na proxima semana, entraremos em contato, por email ou telefone. Pretendemos agendar entrevistas com pesquisadores, as quais podem ser incorporadas ao nosso produto final, ou que simpelsmente nos abram alguns caminhos para a finalização do trabalho.
A principio vamos procurar:
Gláucia Trinchão - Mestra em Arquitetura e Urbanismo pela Ufba, apresentou o trabalho "O Parafuso: de meio de transporte a cartão postal" em 1999.
Consuelo Novais Sampaio - Pos-doutorado pela University of California Los Angeles, lançou no ano passado o livro "50 anos de urbanização – Salvador da Bahia no Século XIX".